Instituição mantém projeto fundado por uma canadense
Dia 08 de novembro acontece aqui em Salvador, o II Seminário de Projeto de Lei do Estatuto da Pessoa Com Deficiência. Enquanto discute-se o estatuto, várias pessoas com necessidades especiais encontram atenção e apoio em instituições filantrópicas que ajudam esses cidadãos, que geralmente são desassistidos pela falta cumprimento das leis.
Os deficientes de Salvador fizeram um protesto esse no início do mês, na Estação da Lapa, reivindicando o recadastramento do benefício da gratuidade, em transportes coletivos, pois, existe cerca de 15 mil passageiros estão desfrutando de um benefício que não lhes são de direito. Esse fato é um exemplo do descaso das autoridades que não cumprem com suas devidas responsabilidades.
Já que não existe um compromisso prioritário por partes dos poderes públicos, algumas instituições, APAE, AACD, ABADEF e outras, desenvolvem um trabalho sócio-educativo, a fim de suprir a lacuna deixada pelo Estado.
Em 1992, Murelle Fortin, canadense, veio para Salvador e se instalou na região do subúrbio, através de observações percebeu que a região tinha um número muito grande de deficientes físicos dos mais variados tipos. Por não ter escolas preparadas para atender a esse público, os mesmos ficavam sem estudar .
Perto do final de linha da Boa Vista do Lobato surge a Associação Especializada François de Laval, que há 15 anos desenvolve um trabalho de assistência para deficientes físicos. Isabel Cristina Oliveira, que trabalha ha 11 anos é também a atual coordenadora da instituição. Ela contou que o local foi batizado com o sobrenome da avó da fundadora.
O espaço oferece uma serie de atividades: oficina de artesanato onde é feito fuxico, brincadeiras, desenhos, além de atendimentos com psicólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta. Os alunos atendidos não pagam nenhuma mensalidade, alguns pais que podem, contribuem com alguma quantia para colocar gasolina no carro que busca os meninos e meninas. “O mais difícil é não ter apoio do governo, por outro lado graças a Deus, agente continua sendo mantido por pessoas de fora, se não fosse o projeto ágata hoje não estávamos mais aqui” informou a coordenadora.
Através dessa escola especial os jovens do subúrbio começaram a progredir. Um exemplo de sucesso é Edvan Pereira que tem deficiência física, está com 20 anos e é aluno do curso de Manutenção Eletrônica, no CEFET. Ele entrou no François de Laval com 06 anos e hoje todas as quintas-feiras pela manhã dá aula de informática para os ex-colegas.
Evolução – No bairro do Imbuí, na rua Alberto Fiúza, Nº 500 fica a Escola-Clínica Evolução. O local atende crianças e adolescentes portadores de distúrbios severos de comportamento. Os tratamentos oferecidos são: psicopediatria, psicomotricidade, fonoudiologia, psicoterapia, hidroterapia, hidrobiofilia, terapias corporais e ludoterapia.
A instituição funciona nos turnos matutinos e vespertinos. Ana Selma Santos, que é coordenadora técnica e trabalha ha 15 anos no local, disse que a mensalidade da instituição fica entorno de 400 a 700 reais de acordo os tratamentos solicitados pela clientela.
Os deficientes de Salvador fizeram um protesto esse no início do mês, na Estação da Lapa, reivindicando o recadastramento do benefício da gratuidade, em transportes coletivos, pois, existe cerca de 15 mil passageiros estão desfrutando de um benefício que não lhes são de direito. Esse fato é um exemplo do descaso das autoridades que não cumprem com suas devidas responsabilidades.
Já que não existe um compromisso prioritário por partes dos poderes públicos, algumas instituições, APAE, AACD, ABADEF e outras, desenvolvem um trabalho sócio-educativo, a fim de suprir a lacuna deixada pelo Estado.
Em 1992, Murelle Fortin, canadense, veio para Salvador e se instalou na região do subúrbio, através de observações percebeu que a região tinha um número muito grande de deficientes físicos dos mais variados tipos. Por não ter escolas preparadas para atender a esse público, os mesmos ficavam sem estudar .
Perto do final de linha da Boa Vista do Lobato surge a Associação Especializada François de Laval, que há 15 anos desenvolve um trabalho de assistência para deficientes físicos. Isabel Cristina Oliveira, que trabalha ha 11 anos é também a atual coordenadora da instituição. Ela contou que o local foi batizado com o sobrenome da avó da fundadora.
O espaço oferece uma serie de atividades: oficina de artesanato onde é feito fuxico, brincadeiras, desenhos, além de atendimentos com psicólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta. Os alunos atendidos não pagam nenhuma mensalidade, alguns pais que podem, contribuem com alguma quantia para colocar gasolina no carro que busca os meninos e meninas. “O mais difícil é não ter apoio do governo, por outro lado graças a Deus, agente continua sendo mantido por pessoas de fora, se não fosse o projeto ágata hoje não estávamos mais aqui” informou a coordenadora.
Através dessa escola especial os jovens do subúrbio começaram a progredir. Um exemplo de sucesso é Edvan Pereira que tem deficiência física, está com 20 anos e é aluno do curso de Manutenção Eletrônica, no CEFET. Ele entrou no François de Laval com 06 anos e hoje todas as quintas-feiras pela manhã dá aula de informática para os ex-colegas.
Evolução – No bairro do Imbuí, na rua Alberto Fiúza, Nº 500 fica a Escola-Clínica Evolução. O local atende crianças e adolescentes portadores de distúrbios severos de comportamento. Os tratamentos oferecidos são: psicopediatria, psicomotricidade, fonoudiologia, psicoterapia, hidroterapia, hidrobiofilia, terapias corporais e ludoterapia.
A instituição funciona nos turnos matutinos e vespertinos. Ana Selma Santos, que é coordenadora técnica e trabalha ha 15 anos no local, disse que a mensalidade da instituição fica entorno de 400 a 700 reais de acordo os tratamentos solicitados pela clientela.